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sexta-feira, 3 de abril de 2015

domingo, 29 de junho de 2014

OS KAISERS ALEMÃES E A NOSSA CERVEJA

Alemães exaltam cerveja brasileira para matar calor: "barata e refrescante"


País tradicionalmente consumidor de cerveja e uma das referências quando o assunto é a bebida amarela, a Alemanha parece se sentir em casa no Brasil com as marcas nacionais. O padrão de exigência alemão não tem gerado críticas às marcas nacionais, muito em função do calor.
Neste sábado, antes do duelo contra Gana, em Fortaleza, os vários alemães que sofriam com o sol de cerca de 32º nos arredores do estádio se esbaldavam com as cervejas nacionais nos bares e vendedores não credenciados pela Fifa. Skol, Brahma, Nova Schin e Itaipava enchiam os copos dos alemães. E das dezenas questionados, nenhum reclamou.
"É muito boa a cerveja brasileira, você bebe e não fica bêbado. É bem diferente da Alemanha, onde nós tomamos um ou dois copos e já ficamos um pouco mais alegres", falou o alemão Markus Theis. "Cerveja no Brasil tem sido o nosso menor problema. Temos gostado bastante de todas elas", endossou seu companheiro Till Moog.
"Não dá para comparar em termos de sabor com a cerveja alemã porque vivemos em temperaturas frias e nossas cervejas são mais fortes. Mas, para vocês brasileiros e quem está nesse calor, elas têm um teor alcóolico ideal para um país como o Brasil. Na Alemanha são mais encorpadas, é diferente da cultura brasileira de beber cerveja", continuou Moog.
A alemã Claudia Jörg enchia o copo rapidamente com uma garrafa de 600 ml de Nova Schin ao lado do marido. Ela apontou ainda outras qualidades da cerveja. "É muito barato beber aqui no Brasil. Essas garrafas custam muito barato (o bar vendia por R$ 4,50). E o sabor é bem refrescante, adaptado para essa temperatura", falou.
Nos vários bares e barraquinhas que não são padrão Fifa só se viam pilhas e garrafas de cerveja para matar o calor dos torcedores alemães.
Bernd Beev trazia consigo um saco de latas amarelas da Skol comprada de um vendedor de isopor. Eram seis latas para três pessoas. Questionado se as outras duas não esquentariam, respondeu: "Aqui o calor é muito grande e bebemos rápido demais, não dá nem tempo de sentir ela ficar quente", falou. 

REVISTA FORBES ELOGIA A COPA NO BRASL

Será que a Dilma comprou a revista Forbes também?
“O Brasil tem atingido conquistas impressionantes no crescimento sócio-econômico na última década com dezenas de milhões de pessoas saindo da pobreza e entrando na classe média”, acrescenta Marczak. - 

Com a Copa sendo um sucesso internacional absoluto, os “gringos”, aqueles mesmos para os quais a Globo queria mostrar fotos de garotas do Rio, começaram a questionar igualmente as informações que tinham sobre o governo brasileiro. E estão descobrindo que há outras coisas, além da Copa, dando certo por aqui.
Um internauta teve a gentileza de traduzir matéria publicada há pouco na Forbes, sobre a Copa do Mundo, o Brasil e as manifestações anticopa. Vale a pena ler.
*
A economia da Copa do Mundo: por que os manifestantes do Brasil entenderam errado
Por Nathaniel Parish Flannery, na Forbes.
No Brasil, a Copa do Mundo deflagrou protestos de ativistas interessados em chamar atenção para os persistentes problemas de pobreza e desigualdade no país. Em 2013, os manifestantes empunhavam cartazes em Inglês com mensagens como “Nós não precisamos da Copa do Mundo” e “Nós precisamos de dinheiro para hospitais e Educação”. Contudo, como os cientistas políticos explicaram em seu excelente artigo para o Washington Post, “os protestos são paradoxais, porque o Brasil tem vivenciado um crescimento econômico e social muito significastes desde que o país foi escolhido para realizar o evento em 2007”.
Mais amplamente, a Copa do Mundo de 2014 acentua a emergência econômica da América Latina ao longo da última década. O mar de camisas amarelas que pode ser visto em jogos da Colômbia e seções inteiras de mexicanos usando vestes verdes e torcendo para a sua seleção é um testemunho do recente sucesso econômico da classe média latino-americana. De acordo com o historiador David Goldblatt, “A televisão pode enganar, e o uso de uma camisa da seleção da Colômbia não é garantia de cidadania, mas o estádio do Mineirão em Belo Horizonte estava inundado de amarelo – talhe 20.000 numa multidão de 57.000. A mídia chilena tem reportado que mais de 10.000 estão viajando para o Brasil, e ao que parece eles todos estavam presentes em Cuiabá quando a Seleção deles despachou a Austrália.”
Em 2011, pela primeira vez na história, o número de pessoas nas classes médias da América Latina ultrapassou o número de pessoas pobres na região. O Brasil, em particular, destaca-se pelo sucesso no investimento em programas sociais e de redução da pobreza.
Dado o número de camisas amarelas que aparecem na multidão nos jogos, a Copa do Mundo no Brasil tem também sido massivamente frequentada pela classe média emergente do país. Ainda por cima, a história de que o gasto com futebol é um desperdício num país em que a população vive na pobreza tem ficado de lado na mídia social.
Fotos deste mural mostrando uma criança faminta chorando ao ver uma bola de futebol em seu prato tornaram-se virais e foram compartilhadas aos milhares no Twitter e Facebook. Outros usuário do Twitter compartilharam fotos como esta lembrando aos fãs da pobreza com a qual eles se deparam a algumas quadras dos estádios.
Ainda assim, estas ilustrações falham em mencionar que o Brasil destinou menos que 2 bilhões de dólares para a construção dos estádios. Em contraste, entre 2010, ano do início da construção dos estádios, e o início de 2014 o governo federal do Brasil investiu 360 bilhões de dólares em programas de Saúde e Educação. Para colocar isso em perspectiva, o governo do Brasil investiu 200 milhões de dólares para cada dólar gasto com os estádios da Copa do Mundo. Embora os sistema de Saúde, Educação e Transporte precisem investimentos contínuos, os gastos com a Copa do Mundo não têm de maneira alguma eclipsado o investimento progressivo em programas sociais.
A economia do Brasil é definida por uma desigualdade intrinsecamente profunda. É um país conhecido pelas favelas e milionários. De acordo com uma análise da Forbes, o Brasil é o lar de dezenas de bilionários, incluindo Roberto Irineu Marinho, João Roberto e José Roberto Marinho, que juntos controlam o maior império midiático da América Latina, Globo, e tem, juntos, o valor montante de 28 bilhões de dólares. A empresa reportou em 2013 um lucro de 1.2 bilhão de dólares. De acordo com a pesquisa da Forbes: “Enquanto a riqueza crescente do país está criando mais milionários e bilionários do que nunca antes, famílias ricas estão garantindo a fatia maior desse bolo. Dos 65 bilionários listados pela Forbes na sua Lista dos Bilionários do Mundo, 25 deles são relacionados à riqueza familiar.
Oito famílias têm múltiplos membros entre o nosso último ranking” Jorge Lemann, o dono parcial da ANheuser-Busch InBev, tem um total de 22 bilhões de dólares. Ele é o trigésimo mais rico do mundo. As 15 famílias brasileiras mais ricas tem combinadas um total de 122 bilhões de dólares, uma soma que é apenas por pouco menor que os PIBs de Equador e Costa Rica juntos.
Mas, enquanto é fácil apontar os gastos dispendiosos com os estádios da Copa do Mundo ou a longa lista de bilionários do Brasil e contrasta-los com os milhões de residentes do país que vivem em extrema pobreza, tais comparações falham ao não reconhecer o tremendo sucesso que os criadores de políticas públicas brasileiros têm tido na erradicação da pobreza ao longo da última década. De acordo com um relatório recente do Centro para a América Latina e Caribe da ONU (ECLAC), em 2005 38% da população brasileira vivia abaixo da linha de pobreza. Avançando para 2012, essa taxa caiu para 18.6% da população. Em outras palavras, desde 2005, o Brasil tem efetivamente reduzido para mais que a metade o número de seus cidadãos vivendo na pobreza.
Em contraste, o México, um pais cujos políticos estão mais concentrados nas exportações e e nos salários competitivos, atualmente viu a pobreza aumentar durante esse mesmo período, de acordo com informações do ECLALC. O Chile, um país há muito prezado pelo desenvolvimento de suas políticas econômicas, viu um declínio muito menor de sua pobreza no mesmo período. No Chile a pobreza caiu de 13.7% para 11% em 2011.
A América Latina é a região mais desigual do mundo, e o Brasil em particular é conhecido por sua história colonial baseada em uma espoliativa agricultura de exportação o que ajudou a desenvolver o estabelecimento de uma economia altamente dividida entre residentes ultra-ricos e ultra-pobres. Em meio à controvérsia da Copa do Mundo, o tremendo sucesso do Brasil na redução da pobreza tem sido de certa forma ignorado.
Jason Marczak um expert em América Latina do Conselho Atlântico em Washington D.C., me contou que “A crítica aos excedidos custos dos estádios é na verdade um grito dos cidadãos do novo Brasil, um Brasil mais classe média, que demanda maior transparência e um modelo de estado mais responsável”.
Quando a seleção do Brasil entrar em campo, o mundo devia também aproveitar o momento para reconhecer o sucesso das políticas públicas progressivas do país.
“O Brasil tem atingido conquistas impressionantes no crescimento sócio-econômico na última década com dezenas de milhões de pessoas saindo da pobreza e entrando na classe média”, acrescenta Marczak.
Só por diversão, eu juntei algumas informações do Banco Mundial e das Nações Unidas, e comparei o Brasil com outros países Latino-Americanos que competem na Copa do Mundo. Eu juntei informações da Foreign Direct Investment (Per Capita), GDP per capita, níveis atuais de pobreza, redução de pobreza desde 2005, número total de bilionários, e o ranking de cada país no World Bank Doing Business. Esses medidores demonstram a força relativa dos 9 países latino-americanos competindo na Copa do Mundo, e também o quão bem sucedido  cada país tem sido na tradução do sucesso econômico em redução da pobreza. Depois de fazer o ranking dos países em cada categoria, eu então criei um score agregado.
Tradução: Arthur Caria.


fonte:http://www.ocafezinho.com/2014/06/27/colaborador-da-forbes-defende-a-copa-e-o-brasil/#sthash.mXNs3Hgg.sabmIAQy.dpuf

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Promoção da saúde e educação é tema de encontro em Fabriciano

Aconteceu na última sexta-feira (11) no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UNILESTEMG)  palestra sobre o programa Saúde na Escola, ministrada pela Referência Técnica de Promoção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde  (SRS) de Coronel Fabriciano, Aline Eliane dos Santos. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre as ações, a inserção dos dados nos sistemas informatizados do Programa (e-SUS e SIMEC) além de orientar sobre o processo de adesão à vigência 2014/2015. A adesão já iniciou e prossegue até o dia 25 de abril. “O processo de adesão terá o mesmo processo do ano passado. Será feito pelos gestores municipais de saúde e educação no Portal do Gestor”, explica Aline dos Santos. O portal é o dab.saude.gov.br/sistemas/sgdab

Crédito: Roberto Bertozi

O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído em 2007 pelos Ministérios da Saúde e Educação e trata-se de uma política intersetorial voltada às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira, para promoção da saúde e educação integral. Desde o ano passado, com a universalização do Programa Saúde na Escola (PSE), todos os municípios do país estão aptos a participar de suas atividades. Podem participar todas as equipes de Atenção Básica e as ações foram expandidas para as creches e pré-escolas.
Atualmente os 35 municípios da SRS Coronel Fabriciano possuem o Programa Saúde na Escola. A vigência 2013/2014 do programa iniciou em 01/08/2013 e encerrará no dia 31/07/2014. Até esta data os municípios devem realizar as ações propostas pelo programa, a fim de alcançar as metas estabelecidas.
Ações
Além de capacitação permanente dos profissionais, as ações propostas no Programa são a Avaliação das Condições de Saúde, como a avaliação de necessidades em saúde bucal e a verificação da situação vacinal da saúde ocular – Triagem de Acuidade Visual.
Na área da promoção da saúde e prevenção de agravos, são demandadas ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável. Na área da promoção da cultura de paz e diretos humanos e na saúde mental, ações de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/AIDS, além de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
“A proposta do programa é centrada na gestão compartilhada por meio dos Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTI), numa construção em que tanto o planejamento quanto a execução, monitoramento e a avaliação das ações são realizados coletivamente, de forma a atender às necessidades e demandas locais”, sintetiza pela Referência Técnica de Promoção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, Aline Eliane dos Santos.
Por Roberto Bertozi.
Jornalista da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano

Fonte:

http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/6343-promocao-da-saude-e-educacao-e-tema-de-encontro-em-fabriciano

FEBRE CHIKUNGUNVYA PODE CHEGAR AO BRASIL

Mosquito transmissor  da chikungunya é o mesmo que transmite a dengue. Outro vetor, o Aedes albopictus, existente no Brasil, mas originário da Ásia, onde transmite a Dengue e a encefalite  também poderá transmitir a chikungunya .
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu, nesta terça-feira, um alerta para a possibilidade de o vírus chikungunya se espalhar pelo Brasil e por outros países da América, após causar epidemias na Ásia, África, Europa e Caribe. A doença tem sintomas parecidos com a dengue e também é transmitida pelo Aedes aegypti. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur revela que, em cidades populosas como o Rio de Janeiro, onde há grande infestação do mosquito, por exemplo, o risco de disseminação da virose é muito grande.

Segundo o pesquisador do IOC e coordenador do estudo, Ricardo Lourenço, a preocupação aumentou no continente americano após a identificação de um caso suspeito de chikungunya na ilha de Saint Martin, no Caribe, em dezembro do ano passado. Casos no Brasil já foram registrados, mas todos importados de outros países. “Desde 2004, o vírus vem se alastrando pelo mundo e já houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros países. A transmissão em solo brasileiro ainda não ocorreu, mas a pesquisa recém concluída revela que há um risco real e é preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores são os mesmos da dengue”, alerta Lourenço.
Além do Aedes aegypti, outro mosquito da mesma família, o Aedes albopictus também é capaz de transmitir o vírus da chikungunya. Em uma pesquisa com mosquitos desse tipo encontrados no Rio de Janeiro, foi constatado que 97% deles conseguem realizar a transmissão após picar alguém contaminado. O estudo constatou que o inseto é capaz de realizar esse processo apenas dois dias depois de ser infectado.
Não existe vacina, nem remédio para combater a chikungunya. O tratamento da doença também é semelhante ao da dengue, com hidratação constante e medicamentos para aliviar as dores, que costumam atingir músculos, articulações e cabeça, e podem perdurar por vários dias e pode até levar o paciente a óbito. A única maneira de evitar essa doença é impedir a reprodução do mosquito. “Além da dengue, que é um risco constante no Brasil, há agora um novo motivo para as autoridades e a população reforçarem as ações contra os mosquitos vetores, que são os mesmos”, explica Lourenço.

SINTOMAS
O período de incubação da doença de Chikungunya é 2-4 dias. Sintomas da doença incluem febre até, uma erupção cutânea petequial ou maculopapular do tronco e ocasionalmente os membros, e artralgia ou artrite que afetam várias articulações. Outros sintomas inespecíficos podem incluir dores de cabeça, infecção da conjuntiva, e fotofobia leve. Normalmente, a febre dura dois dias e depois termina abruptamente. Entretanto, os sintomas, ou seja outras dores nas articulações, dor de cabeça intensa, insônia e um grau extremo de prostração-durar por um período variável, geralmente por cerca de 5 a 7 dias.

DIAGNÓSTICO
Testes de laboratório comum para chikungunya incluem RT-PCR, isolamento viral e testes sorológicos.
Isolamento do vírus fornece o diagnóstico mais definitivo, mas leva 1-2 semanas para a conclusão e deve ser realizado em laboratórios de Biossegurança Nível 3. A técnica envolve a exposição de linhagens de células específicas para amostras de sangue total e identificação de vírus específicos chikungunya respostas.
RT-PCR utilizando pares de primers nested para amplificar várias Chikungunya genes específicos do sangue total. Os resultados podem ser determinados em 1-2 dias. Os reservatórios do vírus principais são macacos, mas outras espécies também podem ser afetados, incluindo os seres humanos.