Páginas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Promoção da saúde e educação é tema de encontro em Fabriciano

Aconteceu na última sexta-feira (11) no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UNILESTEMG)  palestra sobre o programa Saúde na Escola, ministrada pela Referência Técnica de Promoção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde  (SRS) de Coronel Fabriciano, Aline Eliane dos Santos. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre as ações, a inserção dos dados nos sistemas informatizados do Programa (e-SUS e SIMEC) além de orientar sobre o processo de adesão à vigência 2014/2015. A adesão já iniciou e prossegue até o dia 25 de abril. “O processo de adesão terá o mesmo processo do ano passado. Será feito pelos gestores municipais de saúde e educação no Portal do Gestor”, explica Aline dos Santos. O portal é o dab.saude.gov.br/sistemas/sgdab

Crédito: Roberto Bertozi

O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído em 2007 pelos Ministérios da Saúde e Educação e trata-se de uma política intersetorial voltada às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira, para promoção da saúde e educação integral. Desde o ano passado, com a universalização do Programa Saúde na Escola (PSE), todos os municípios do país estão aptos a participar de suas atividades. Podem participar todas as equipes de Atenção Básica e as ações foram expandidas para as creches e pré-escolas.
Atualmente os 35 municípios da SRS Coronel Fabriciano possuem o Programa Saúde na Escola. A vigência 2013/2014 do programa iniciou em 01/08/2013 e encerrará no dia 31/07/2014. Até esta data os municípios devem realizar as ações propostas pelo programa, a fim de alcançar as metas estabelecidas.
Ações
Além de capacitação permanente dos profissionais, as ações propostas no Programa são a Avaliação das Condições de Saúde, como a avaliação de necessidades em saúde bucal e a verificação da situação vacinal da saúde ocular – Triagem de Acuidade Visual.
Na área da promoção da saúde e prevenção de agravos, são demandadas ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável. Na área da promoção da cultura de paz e diretos humanos e na saúde mental, ações de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/AIDS, além de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
“A proposta do programa é centrada na gestão compartilhada por meio dos Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTI), numa construção em que tanto o planejamento quanto a execução, monitoramento e a avaliação das ações são realizados coletivamente, de forma a atender às necessidades e demandas locais”, sintetiza pela Referência Técnica de Promoção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, Aline Eliane dos Santos.
Por Roberto Bertozi.
Jornalista da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano

Fonte:

http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/6343-promocao-da-saude-e-educacao-e-tema-de-encontro-em-fabriciano

FEBRE CHIKUNGUNVYA PODE CHEGAR AO BRASIL

Mosquito transmissor  da chikungunya é o mesmo que transmite a dengue. Outro vetor, o Aedes albopictus, existente no Brasil, mas originário da Ásia, onde transmite a Dengue e a encefalite  também poderá transmitir a chikungunya .
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu, nesta terça-feira, um alerta para a possibilidade de o vírus chikungunya se espalhar pelo Brasil e por outros países da América, após causar epidemias na Ásia, África, Europa e Caribe. A doença tem sintomas parecidos com a dengue e também é transmitida pelo Aedes aegypti. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur revela que, em cidades populosas como o Rio de Janeiro, onde há grande infestação do mosquito, por exemplo, o risco de disseminação da virose é muito grande.

Segundo o pesquisador do IOC e coordenador do estudo, Ricardo Lourenço, a preocupação aumentou no continente americano após a identificação de um caso suspeito de chikungunya na ilha de Saint Martin, no Caribe, em dezembro do ano passado. Casos no Brasil já foram registrados, mas todos importados de outros países. “Desde 2004, o vírus vem se alastrando pelo mundo e já houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros países. A transmissão em solo brasileiro ainda não ocorreu, mas a pesquisa recém concluída revela que há um risco real e é preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores são os mesmos da dengue”, alerta Lourenço.
Além do Aedes aegypti, outro mosquito da mesma família, o Aedes albopictus também é capaz de transmitir o vírus da chikungunya. Em uma pesquisa com mosquitos desse tipo encontrados no Rio de Janeiro, foi constatado que 97% deles conseguem realizar a transmissão após picar alguém contaminado. O estudo constatou que o inseto é capaz de realizar esse processo apenas dois dias depois de ser infectado.
Não existe vacina, nem remédio para combater a chikungunya. O tratamento da doença também é semelhante ao da dengue, com hidratação constante e medicamentos para aliviar as dores, que costumam atingir músculos, articulações e cabeça, e podem perdurar por vários dias e pode até levar o paciente a óbito. A única maneira de evitar essa doença é impedir a reprodução do mosquito. “Além da dengue, que é um risco constante no Brasil, há agora um novo motivo para as autoridades e a população reforçarem as ações contra os mosquitos vetores, que são os mesmos”, explica Lourenço.

SINTOMAS
O período de incubação da doença de Chikungunya é 2-4 dias. Sintomas da doença incluem febre até, uma erupção cutânea petequial ou maculopapular do tronco e ocasionalmente os membros, e artralgia ou artrite que afetam várias articulações. Outros sintomas inespecíficos podem incluir dores de cabeça, infecção da conjuntiva, e fotofobia leve. Normalmente, a febre dura dois dias e depois termina abruptamente. Entretanto, os sintomas, ou seja outras dores nas articulações, dor de cabeça intensa, insônia e um grau extremo de prostração-durar por um período variável, geralmente por cerca de 5 a 7 dias.

DIAGNÓSTICO
Testes de laboratório comum para chikungunya incluem RT-PCR, isolamento viral e testes sorológicos.
Isolamento do vírus fornece o diagnóstico mais definitivo, mas leva 1-2 semanas para a conclusão e deve ser realizado em laboratórios de Biossegurança Nível 3. A técnica envolve a exposição de linhagens de células específicas para amostras de sangue total e identificação de vírus específicos chikungunya respostas.
RT-PCR utilizando pares de primers nested para amplificar várias Chikungunya genes específicos do sangue total. Os resultados podem ser determinados em 1-2 dias. Os reservatórios do vírus principais são macacos, mas outras espécies também podem ser afetados, incluindo os seres humanos.