Matéria publicada hoje no Diário do Aço, 19 de novembro
de 2011.
Em várias cidades brasileiras, a adoção de sacolas plásticas biodegradáveis já se tornou uma realidade. Parabéns, o meio ambiente agradece. A sustentabilidade não é uma questão fácil de se obter. Fazer com que uma cidade, por menor que seja se torne um lugar ambientalmente correto é entender que meio ambiente e saúde são fatores que estão intrinsecamente ligados, são indissociáveis. Promover o bem estar social passa obrigatoriamente por esses dois quesitos. Ipatinga já se coloca prestes a abolir o uso das sacolas plásticas
comuns, através da lei
2790/2010, de autoria conjunta dos vereadores César Custódio (PT) e Maria do
Amparo (PDT). Esperamos agora que
Coronel Fabriciano encontre alguém que possua essa visão, ou seja, colocar a
cidade nos rumos da sustentabilidade, um passo importante para melhorar
significativamente a vida dos cidadãos fabricianenses. Uma lei como essa em
Fabriciano traria enormes benefícios. Basta para isso percorrer as ruas e ver
quantas sacolas plásticas estão jogadas por aí, entupindo esgotos, poluindo córregos
e ribeirões. Isso sem mencionar a quantidade de papéis, como folders e
panfletos de propagandas comerciais que emporcalham o centro da cidade. Outra
questão a ser vista em Fabriciano é a coleta seletiva, que existe apenas em
alguns bairros.
Por que não em todos? Por que a ASCANOVI (Associação de Catadores Nova Vida) não possui estrutura suficiente, colocando os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), não há um veículo disponível para percorrer toda a cidade e efetuar a coleta em todos os pontos. Da forma como é feita essa coleta em Fabriciano hoje é como tapar o sol com a peneira. E quanto dinheiro poderia ser economizado com uma coleta seletiva mais ampla? Vem aí, o
Distrito Industrial 2, onde certamente poderia ser instalada uma usina de triagem e compostagem de resíduos sólidos urbanos, o que traria mais benefícios e economia de dinheiro público com a coleta de resíduos sólidos urbanos (lixo), que hoje é enviado à CRVA (Central de Resíduos do Vale do Aço), aterro sanitário da Vital Engenharia, em Santa do Paraíso. O caminho é a coleta seletiva e a implantação de usinas de triagem e compostagem. Então, porque cidades como Coronel Fabriciano ainda sequer nem começaram a engatinhar nesse assunto?
Aprovada em 2010, a lei, de autoria conjunta dos vereadores
César Custódio (PT) e Maria do Amparo (PDT), concedeu o prazo de um ano para
que os estabelecimentos se adaptassem à nova exigência, período que se
encerraria agora no início de dezembro. Mas os comerciantes argumentaram que
ainda não estão prontos para colocar a proposta em prática. As embalagens
biodegradáveis devem degradar ou desintegrar-se por oxidação em um período
máximo de 20 meses.
Fonte: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=59194 Sacola ecológica custará R$ 0,19, quinze centavos a mais que a utilizada atualmente |
Em várias cidades brasileiras, a adoção de sacolas plásticas biodegradáveis já se tornou uma realidade. Parabéns, o meio ambiente agradece. A sustentabilidade não é uma questão fácil de se obter. Fazer com que uma cidade, por menor que seja se torne um lugar ambientalmente correto é entender que meio ambiente e saúde são fatores que estão intrinsecamente ligados, são indissociáveis. Promover o bem estar social passa obrigatoriamente por esses dois quesitos. Ipatinga já se coloca prestes a abolir o uso das sacolas plásticas
Fonte: arquivo pessoal- Beco Dois- Bairro São Domingos |
Por que não em todos? Por que a ASCANOVI (Associação de Catadores Nova Vida) não possui estrutura suficiente, colocando os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), não há um veículo disponível para percorrer toda a cidade e efetuar a coleta em todos os pontos. Da forma como é feita essa coleta em Fabriciano hoje é como tapar o sol com a peneira. E quanto dinheiro poderia ser economizado com uma coleta seletiva mais ampla? Vem aí, o
Distrito Industrial 2, onde certamente poderia ser instalada uma usina de triagem e compostagem de resíduos sólidos urbanos, o que traria mais benefícios e economia de dinheiro público com a coleta de resíduos sólidos urbanos (lixo), que hoje é enviado à CRVA (Central de Resíduos do Vale do Aço), aterro sanitário da Vital Engenharia, em Santa do Paraíso. O caminho é a coleta seletiva e a implantação de usinas de triagem e compostagem. Então, porque cidades como Coronel Fabriciano ainda sequer nem começaram a engatinhar nesse assunto?
Um comentário:
Parabéns Joel!! Estavamos precisando de iniciativas como a sua!! A questão do lixo em Fabriciano é vergonhosa e precisa urgentemente de um direcionamento. parabéns a Ipatinga pela inciativa!
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