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domingo, 11 de março de 2012

Remédios naturais que realmente funcionam

Contra tosse: Mel 

Mel acalma as membranas irritadas do revestimento da garganta, fazendo o ato de engolir ser menos doloroso. O mel também tem propriedades antioxidantes e antibióticas.
A prova: Em um estudo da Universidade de Penn State, com mais de cem crianças a partir de 2 anos, uma colherada de mel administrada 30 minutos antes de dormir acalmou a tosse melhor do que xarope. Os pais também avaliaram que o mel contribuiu para que a frequência e gravidade da tosse diminuíssem.
Mas atenção: Mel não deve ser dado a bebês com menos de 1 ano, pois seu sistema imunológico imaturo não pode combater a bactéria encontrada em alguns tipos, pondo-as em risco de contrair botulismo. 

Alergias nasais: Maçã 

A quercetina, um componente encontrado na maçã, inibe a liberação no corpo de histaminas, compostos alérgicos que provocam a maior produção de muco, espirros e olhos lacrimejantes.

A prova: Em um estudo publicado no Jornal de Alergia e Imunologia Clínica, a quercetina (em forma de suplemento) foi mais eficaz do que um anti-histamínico tradicional.

Mas atenção: Embora a quercetina esteja disponível como suplemento alimentar, a maioria dos médicos recomenda que as crianças apenas ingiram os alimentos com ela (como mirtilos, brócolis, framboesas e cebola), porque eles contém antioxidantes e nutrientes não encontrados em suplementos. 


Refluxo: Chicletes  
Gomas de mascar estimulam o fluxo de saliva, que neutraliza o ácido do estômago e faz as crianças engolirem com mais frequência. Isso pode ajudar a mover comida pelo aparelho digestivo, reduzindo o risco de refluxo. Ainda que a condição seja muito mais comum em bebês, estima-se que muitas crianças sofram de azia ocasionalmente.


A prova: Um estudo britânico descobriu que mascar chiclete sem açúcar após uma refeição pode reduzir o ácido no esôfago e reduzir o refluxo. Ele é seguro para crianças a partir de 4 anos.

Mas atenção: A maioria desses quadros aparecem no primeiro semestre de vida da criança e se resolvem até 1 ano de idade. Nesse caso, a goma de mascar não pode ser usada. O uso excessivo de chicletes pode provocar danos aos dentes. 


Queimadura de sol: Aloe vera (babosa) 

 Os compostos de cura da aloe vera agem rápido porque trazem sangue fresco e oxigenado para os minúsculos vasos sanguíneos que nutrem a pele. Isso ajuda a reparar a pele queimada pelo sol mais rapidamente. Aloe vera também atua como hidratante. Feridas na pele de todos os tipos (incluindo queimaduras) necessitam de umidade para sua cura.


A prova: Em um estudo recente, a aloe vera reduziu o tempo de cicatrização de queimaduras de primeiro e de segundo grau em quase nove dias.

Mas atenção: A maior concentração é encontrada em aloe vera gel, vendido na maioria das farmácias. Hidratantes com aloe vera contêm muito menos. Você pode também manter uma planta em sua casa, quebrar uma folha e espremer o gel. 


Cólicas: Camomila 

A camomila relaxa os espasmos intestinais e promove um estado mental mais tranquilo. De fato, algumas pesquisas sugerem que as substâncias químicas ativas na camomila têm o mesmo efeito sobre o cérebro que um sedativo leve, mas sem os efeitos colaterais.

A prova: A planta é um remédio popular para as cólicas há séculos, e pesquisas recentes comprovam sua eficácia. Em um estudo italiano com bebês em época de amamentação que sofriam com cólicas, o chá de camomila reduziu o tempo de choro em 85%.

Mas atenção: É recomendado o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida. Além disso, crianças podem ser sensíveis à ambrósia (planta semelhante à camomila) e podem desenvolver uma erupção depois de beber o chá. 


Diarreia: Probióticos 

Os probióticos são bactérias saudáveis do iogurte, da coalhada e de alguns outros alimentos e bebidas. Eles ajudam a parar a diarreia associada a antibióticos. Para diarreia infecciosa, acredita-se que as boas bactérias nos probióticos podem expulsar as más que vivem no aparelho digestivo ou matar os microganismos que causam infecções.

A prova: Em uma revisão de estudos publicados no Journal of Clinical Gastroenterology, os probióticos foram apontados como benéficos para combater a diarreia associada a antibióticos, bem como a diarreia infecciosa em crianças.

Mas atenção: O uso de probióticos no Brasil é de crescente aceitação. As fórmulas lácteas infantis já contam com probióticos em sua composição. Procure pelo Lactobacillus casei em rótulos de iogurte. 


Prevenção e Tratamento

Antes de considerar o uso os remédios naturais, é importante analisar as condições para que possamos evitar os problemas. É imprescindível o acompanhamento pediátrico de rotina, sem o uso de auto-medicação ou auto--desmedicação-.

Além disso, há outras formas naturais de tratamentos que podem ser orientadas pelos profissionais de saúde como a homeopatia e a fitoterapia, ambas incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). 


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